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03 maio, 2017

RESENHA-O MENSAGEIRO DO DESERTO



Titulo: O Mensageiro do Deserto
Autor: Douglas Reis
Editora: CPB
Páginas: 94
Ano: 2014
Sinopse:
Ele usava barbas longas e vestia roupas de pele. Qualquer estilista diria que seu figurino era terrível. Nenhum nutricionista aprovaria sua dieta baseada em gafanhotos e mel. Foi assassinado por não refrear a língua diante dos erros dos poderosos.
Enquanto o estabelecimento político-religioso de seus dias o rejeitou, Jesus considerou João Batista o profeta mais importante da historia.
O Mensageiro do Deserto foi escrito para explicar a vida daquele que preparou o caminho para a chegada de Jesus. Ao comparar João Batista conosco, este livro revela o tipo de gente que Deus espera que seus filhos sejam nos dias de hoje.
O autor
Douglas Reis é formado em teologia pelo Universidade Adventista de São Paulo (Unasp ). Ele é autor de muitos livros e diversos artigos, e um pesquisador sobre o pós-modernismo. Tem compartilhado muito de suas pesquisas em seu blog QUESTÃO DE CONFIANÇA, recomendo esse blog a todos.

Resenhando...
Logo após a leitura de a Paixão Cega, desejei ler imediatamente este livro. A obra foi publica pela CPB. Foi impresso em papel pólen soft (papel amarelo,esse tipo de papel é bom, pois não cansa a vista). A diagramação é super profissional, está tudo em seu devido lugar.

Repartido em oito capitulo, cada um dele é reservado para análise da vida de João Batista. Da mesma maneira como acontece com o livro Paixão Cega, Douglas usa a historia de João com o objetivo de apresentar esse exemplo de vida aos cristãos modernos. Parece que , enquanto Paixão Cega tende a ser direcionado aos cristãos em geral,o Mensageiro do Deserto tende a ser mais direcionado aos adventistas do sétimo dia, tanto é que o autor usa uma serie de textos da profetiza Ellen White.
“A volta de Jesus queima em seu coração?” (Pág.8).
O autor analisa a humildade, abnegação, entrega, e espiritualidade autentica de João Batista, bem como seu estilo de vida e vestuário abnegado e sem ostentação. João batista era um homem que conhecia sua missão, identidade, e vivia a altura da mesma. Uma ponte é feita pelo autor, ligando João batista e o povo que professa ser o remanescente de Deus, para ver se estes últimos também partilham do mesmo espírito de abnegação e santidade que viveu João.
“Quando pompas e rituais ganham corpo, a espiritualidade perde sua alma” (Pág.26).
João Batista é apresentado em cada capitulo como um cristão que viveu um cristianismo verdadeiro. Douglas o apresenta como um espelho para os cristãos modernos. Ele chega a seguinte afirmação na página 33: “Se você vivesse no primeiro século e quisesse ter ideia de como seria o Messias, mesmo antes de sua vinda, bastava olhar para João Batista.”.

Eu em particular enxerguei essa obra como sendo uma critica ao falso cristianismo vivido hoje, onde somente a ostentação e falta de humildade predominam na vida daqueles que dizem amar a Cristo. Na página 82 o autor questiona: “Por que há hoje poucos cristãos mártires? Medo da morte? Comodismo? Conformismo? Escolha um desses três.”.

O livro é para todo aquele que alega ser Cristão de e para todos que queiram aprender a ser cristãos de verdade. Apenas não entendi com uma parte na página 27, onde o autor apresenta os gafanhotos comidos por João como sendo literalmente insetos. Pois há uma citação de Ellen White em que ela parece defender que os gafanhotos que João comia eram alfarrobas, que é um fruto (eu já comi), posso estar errado quanta esse meu entendimento. Sei que gafanhoto está na lista de animais limpos de Levítico 11, mas o texto a seguir parece esclarecer o assunto: 
“[...] Seu regime, puramente vegetariano, composto de alfarrobas e mel silvestre, era uma censura à condescendência com o apetite e a glutonaria que prevalecia por toda parte.” (Conselhos sobre o Regime Alimentar, p.71).Se você já leu esse livro, participe comentando.

Minha Nota:


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